segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Uma certa vez Buda foi maltratado com palavras por um buscador e ele simplesmente rejeitou todas as ofensas e ficou calado.

Então o buscador não contente disse : Buda , você não vai dizer nada ?

Buda respondeu : se eu te der um presente e você recusar para fica o presente ?

Respondeu o buscador : para mim mesmo !

Disse Buda : assim mesmo acontece com as ofensas.

Entendeu o que Buda quis ensinar ?

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Todos Somos Um


Eu tinha medo da escuridão;
Até que as noites se fizeram longas e sem luz.
Eu não resistia ao frio facilmente;
Até passar a noite molhado numa laje.
Eu tinha medo dos mortos;
Até ter que dormir num cemitério.
Eu tinha rejeição por quem era de Buenos Aires;
Até que me deram abrigo e alimento.
Eu tinha aversão a Judeus;
Até darem remédios aos meus filhos .
Eu adorava exibir a minha nova jaqueta;
Até dar ela a um garoto com hipotermia.
Eu escolhia cuidadosamente a minha comida;
Até que tive fome.
Eu desconfiava da pele escura;
Até que um braço forte me tirou da água.
Eu achava que tinha visto muita coisa;
Até ver meu povo perambulando sem rumo pelas ruas.>
Eu não gostava do cachorro do meu vizinho;
Até naquela noite eu o ouvir ganir até se afogar.
Eu não lembrava os idosos;
Até participar dos resgates.
Eu não sabia cozinhar;até ter na minha frente
uma panela com arroz e crianças com fome.
Eu achava que a minha casa era mais importante que as outras;
Até ver todas cobertas pelas águas.
Eu tinha orgulho do meu nome e sobrenome;
Até a gente se tornar todos seres anônimos.
Eu não ouvia rádio;
Até ser ele que manteve a minha energia.
Eu criticava a bagunça dos estudantes;
Até que eles, às centenas, me estenderam suas mãos solidárias.
Eu tinha segurança absoluta de como seriam meus próximos anos;
Agora nem tanto.
Eu vivia numa comunidade com uma classe política;
Mas agora espero que a correnteza tenha levado embora.
Eu não lembrava o nome de todos os estados;
Agora guardo cada um no coração.
Eu não tinha boa memória;
Talvez por isso eu não lembre de todo mundo.
Mas terei mesmo assim o que me resta de vida para agradecer a todos.
Eu não te conhecia;
Agora você é meu irmão.
Tínhamos um rio...
Agora somos parte dele.
É de manhã, já saiu o sol e não faz tanto frio.
Graças a Deus.
Vamos começar de novo.


A Noticia
Um grande terremoto de magnitude 7,0 na escala Richter atingiu o Haiti, o país mais pobre da América, por volta das 19h50 (horário de Brasília) desta terça-feira (12/01/2010).
Cerca de 200 mil pessoas mortas e muitos feridos e desabrigados.
O desejo de que nossos lideres apoiem e amenizem a dor dos que ficaram.
O carinho e o respeito, porque às vezes me parece que se tratam de Haitianos e não seres humanos como um todo.
Se este acontecimento não servir para concentizar a todos pelo bem ao próximo, que sirva para valorizar o que a gente tem.
Somos tão repletos de bençãos.
Ame o que vale a pena de verdade.
Somos uma humanindade só.
E tudo dura tão pouco.


Viva e seja feliz.
a palavra do milenio é
caridade
não esqueçam disso.
desse e de todos os milenios.
beijos e muita paz
(1 mês do terremoto do haiti).

sábado, 16 de janeiro de 2010

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Despenteie-se!


Aprendi que é preciso deixar que a vida te despenteie,
por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade…
O mundo é louco, definitivamente louco…
O que é gostoso, engorda. O que é lindo, custa caro.
O sol que ilumina o teu rosto enruga.
E o que é realmente bom dessa vida, despenteia…
- Fazer amor, despenteia.
- Rir às gargalhadas, despenteia.
- Viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia.
- Tirar a roupa, despenteia.
- Beijar a pessoa amada, despenteia.
- Brincar, despenteia.
- Cantar até ficar sem ar, despenteia.
- Dançar até duvidar se foi boa idéia colocar aqueles saltos gigantes essa noite, deixa seu cabelo irreconhecível…
Então, como sempre, cada vez que nos vejamos
eu vou estar com o cabelo bagunçado…
mas pode ter certeza que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida.
É a lei da vida: sempre vai estar mais despenteada a mulher que decide ir no primeiro carrinho da montanha russa, que aquela que decide não subir
Pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável,
toda arrumada por dentro e por fora,
O aviso de páginas amarelas deste mundo exige boa presença:
Arrume o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça,
coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique seria…
e talvez deveria seguir as instruções, mas
quando vão me dar a ordem de ser feliz?
Por acaso não se dão conta que para ficar bonita
eu tenho que me sentir bonita…
A pessoa mais bonita que posso ser!
O único que realmente importa é que ao me olhar no espelho,
veja a mulher que devo ser.
Por isso, minha recomendação a todas as mulheres:
Entregue-se, Coma coisas gostosas, Beije, Abrace,
dance, apaixone-se, relaxe, Viaje, pule,
durma tarde, acorde cedo, Corra,
Voe, Cante, arrume-se para ficar linda, arrume-se para ficar confortável,
Admire a paisagem, aproveite,
e acima de tudo, deixa a vida te despentear!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Ahh o verão!


Chegou o verão. E com ele também chegam os pedágios, os congestionamentos na estrada, os bichos geográficos no pé e a empregada cobrando hora-extra.
Verão tambem é sinônimo de pouca roupa e muito chifre, pouca cintura e muita gordura, pouco trabalho e muita micose.
Verão é picolé de Ki-suco no palito reciclado, é milho cozido na água da torneira, é coco verde aberto pra comer a gosminha branca.
Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no tênis. Mas o principal, o ponto alto do verão é... a praia!!
Ah, como é bela a praia!
Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.
Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.
Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.
O verão é Brasil, é selva, é carnaval, é tribo de índio canibal.
Todo mundo nu de pele vermelha. As mulheres de tanga, os homens de calção tão justo que dá até pra ver o veneno da flecha, e todo mundo se comendo cru.
O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão chegando. É muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa, toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de férias.
Em menos de cinqüenta minutos, todos já estão instalados, besuntados e prontos pra enterrar a avó na areia.
E as crianças? Ah, que gracinha! Os bebês chorando de desidratação, as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.
As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do chinelo.
Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como perfurar um poço pra fincar o cabo do guarda-sol. É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar em pé.
Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da maravilha que é entrar no mar! Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de cerveja no fundo. Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita cheia de areia, vem aquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com cheiro de velório de bode, bota o chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor.
Mas, claro, tudo tem seu lado bom. E à noite o sol vai embora. Todo mundo volta pra casa, toma banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo. O xampu acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa, desde o creme de barbear até desinfetante de privada. As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa de praia oferece. Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede pra adquirir um bom torcicolo.
O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família. Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo possa se encontrar no mesmo inferno tropical.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Você tem experiência?




Num processo de seleção da Volkswagen,




os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: 'Você tem experiência?'




A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e ele com certeza será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua alma.




REDAÇÃO VENCEDORA: Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar, já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo. Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora. Já passei trote por telefone. Já tomei banho de chuva e acabei me viciando. Já roubei beijo. Já confundi sentimentos. Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, já subi em árvore pra roubar fruta, já caí da escada de bunda. Já fiz juras eternas, já escrevi no muro da escola, já chorei sentado no chão do banheiro, já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante. Já corri pra não deixar alguém chorando, já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só. Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, já me joguei na piscina sem vontade de voltar, já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios, já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar. Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar. Já apostei em correr descalço na rua, já gritei de felicidade, já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade. Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol, já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração. E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: 'Qual sua experiência?'. Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência... experiência. Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência? Não! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:




Experiência? Quem a tem, se a todo momento tudo se renova?'

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A Casa dos Mil Espelhos


Tempos atrás em um distante e pequeno vilarejo, havia um lugar conhecido como a casa dos 1000 espelhos. Um pequeno e feliz cãozinho soube deste lugar e decidiu visitar. Lá chegando, saltitou feliz escada acima até a entrada da casa. Olhou através da porta de entrada com suas orelhinhas bem levantadas e a cauda balançando tão rapidamente quanto podia. Para sua grande surpresa, deparou-se com outros 1000 pequenos e felizes cãezinhos, todos com suas caudas balançando tão rapidamente quanto a dele. Abriu um enorme sorriso, e foi correspondido com 1000 enormes sorrisos. Quando saiu da casa, pensou: - Que lugarmaravilhoso! Voltarei sempre, muitas vezes. Neste mesmo vilarejo, um outro pequeno cãozinho, que não era tão feliz quanto o primeiro, decidiu visitar a casa. Escalou lentamente as escadas e olhou através da porta. Quando viu 1000 olhares hostis de cães que lhe olhavam fixamente, rosnou e mostrou os dentes e ficou horrorizado ao ver 1000 cães rosnando e mostrando os dentes para ele. Quando saiu, ele pensou, - Que lugar horrível, nunca mais volto aqui. Todos os rostos no mundo são espelhos. Que tipo de reflexos você vê nos rostos das pessoas que você encontra?



Folclore Japonês

domingo, 10 de janeiro de 2010

Sorvete e Amor seja como for


Vocês sabem que amo sorvete. Mesmo que eles sejam imaginários: de nuvens, de carinho, de coração. Já passei horas tomando sorvete e escrevendo as minhas palavras geladas - tudo para acalmar um coração pra lá de quente. Já brindei momentos especiais com sorvete de creme com passas. Já fiz textos memoráveis com sabor Flocos. Já passei finais de tarde entre amigos e sorvete. Serve para esfriar a cabeça, refrescar a alma, aliviar o coração e dar um sabor especial aos dias de céu azul.
Assistir o pôr-do-sol, conversar, pegar na mão, andar na pracinha - tudo isso combina com sorvete. O Amor combina com sorvete. Aliais, o amor combina com muitas coisas: com maçã-do-amor, com amendoin caramelizado, com risadas, com abraços apertados, com olhares, com beijos apaixonados, com mensagens no celular e conversas à luz da lua. Experimentem!

sábado, 9 de janeiro de 2010

Falsa Intimidade


Fala-se muito sobre as frágeis relações amorosas de hoje, tão afetadas pela urgência de satisfazer desejos imediatos, pelas inúmeras possibilidades de contato instantâneo e pela pouca durabilidade dos sentimentos. Me pergunto: onde está o furo dessa história? O que perdemos no meio do caminho? Talvez nem tenhamos perdido, talvez simplesmente nunca tenhamos encontrado aquilo que só a poucos casais foi dado viver e que os mantém unidos a despeito de toda a artilharia. A maioria, hoje, vive suas relações afetivas e sexuais de forma periférica. Contenta-se com cama, orgasmos e satisfação dos instintos. Isso somado a um cineminha, uma escapada no feriadão e um almoço em família configura uma privacidade compartilhada, e é o que basta para confirmar que a relação existe, seja ela chamada de rolo, namoro ou mesmo casamento. Ainda me pergunto: onde está o furo da história? Por que essa privacidade compartilhada não se sustenta por muito tempo, não satisfaz 100% e gera tantas frustrações? Com a possibilidade de acesso virtual a uma variedade de candidatos a grande amor e de seus cadastros (idade, profissão, time, fetiches), entrar na privacidade dos outros ficou muito fácil. Porém, em proporção inversa, perdeu-se a noção do que é intimidade, algo que nem mesmo algumas relações duradouras conseguem atingir. Intimidade não se externa, não se divulga, não se oferece na internet. É nosso bem mais secreto, é onde guardamos a chave do nosso mistério, das nossas dores, das nossas dúvidas, da nossa emoção genuína. Não se compartilha isso com outra pessoa se ela não tiver sensibilidade suficiente para nos ouvir e entender, para nos aceitar e nos acrescentar, para nos respeitar e ofertar em troca sua própria intimidade, selando a partir daí um tipo de pacto que beira o sublime. Essa intimidade requer confiança plena, compatibilidade na maneira de enxergar o mundo e nenhum instinto maléfico em relação ao outro. Intimidade é quando duas pessoas, mesmo distantes em espaço, estão profundamente unidas porque se reconhecem cúmplices, não competem pela razão. Claro que a intimidade não consegue evitar ciúmes e conflitos de ideias, e tampouco se pretende que ela acabe com a solidão de cada um, que é sagrada, mas ela assegurará a longevidade de uma união que será estabelecida pela generosidade do olhar: se estará mais preocupado em enxergar a alma do outro do que em fiscalizar para onde ele está olhando. Amigos conseguem essa magia mais do que muitas duplas românticas, que frequentemente se enganam a respeito da falsa intimidade que o sexo faz supor. Invadir a privacidade alheia é moleza, basta um torpedo, um telefonema, um encontro. Mas ter acesso ao mundo interno que o outro habita e sentir-se à vontade nesse mundo é que torna tudo mais raro, mais mágico e mais eterno.


Martha Medeiros

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Blasé


Quando eu crescer quero ser como a gente blasé. Passar horas na frente do espelho ajeitando o cabelo para ele parecer naturalmente bagunçado. Entrar nos lugares e não puxar assunto com ninguém, apenas responder ao que me perguntam e lançar um olhar desconfiado e um sorriso amarelado a quem me elogia. Não adicionar pessoas que não conheço no Orkut, Facebook, Twitter e só colocar fotos 'conceituais' em meus perfis, bem como postar em meu blog apenas coisas sem pé nem cabeça e fotos estranhas. Fingir que não dou a mínima para a moda, mas, nunca me esquecer de pintar as unhas com as cores neon do momento. Dizer que só assisti 'a última peça de sucesso' porque ganhei convites para estréia e falar dos amigos famosos como se eles fossem meus amigos de infância. Achar que toda pessoa feliz, no fundo, é estúpida e demonstrar conhecimento de bons vinhos e bons restaurantes. Não responder e-mails alegando que sou muito desligada e ao mesmo tempo ocupada e que não tenho saco para o mundo virtual - apesar de atualizar o Facebook todos os dias. Dizer que acho ridículo existir coluna social num país como o nosso, mas recortar e colecionar toda e qualquer nota que sair com meu nome. Olhar para as pessoas que estão batalhando um lugar ao sol com desprezo. Achar que todas as pessoas que se aproximam estão o fazendo porque querem algo em troca. Recusar convites para festas e lançamentos por não querer colocar azeitona na empada alheia. Andar sempre desarrumada, descabelada, porém, de maquiagem cara e roupas de grife. Não falar jamais sobre minhas conquistas por presumir que todos já tem conhecimento sobre elas e que elas foram meros acontecimentos naturais. Fingir que não dou a mínima para o dinheiro mas fazer questão de postar em algum lugar na Internet minhas últimas fotos da viagem que fiz a Europa. Beber muito e acreditar que só existe inteligência na boêmia. Ter sempre respostas prontas, irônicas e sarcásticas para tudo. Me achar melhor que todos os meus amigos - sem que eles saibam disso, claro. Ou seja, ser paranóica e egocêntrica, mas acreditar que não passo de uma pessoa excêntrica. Pensando bem, acho que prefiro continuar criança...


Mônica Montone


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Viver nos cobra despedidas


Sabe quando você escuta uma frase que fica martelando na sua mente?! "Viver nos cobra despedidas..."
E cobra mesmo.
Quando parei pra pensar nisso, imaginei a nossa vida. Sim! A minha, a sua, a dela, a daqueles que nem conheço tão bem. Quando nascemos, nos despedimos do imaginário para realmente sermos alguém na vida de outro alguém. A partir de então, todos os momentos, somos cobrados a nos despedir de tudo e de todos.Ao comemorar uma vitória, estamos nos despedindo do possível fracasso. Nos despedimos do sonho para adentrarmos na realidade de viver o que foi sonhado. Dar boas-vindas ao Futuro é nos despedir do Presente, e vê-lo se transformar em passado. Cada palavra que sai do meu pensamento brota na tela desse blog e se despede de mim para cair no coração de quem me lê. Cada saudade que sinto é uma despedida que se apresenta ao meu pensamento - lembranças de momentos bons. Abraçar a Vida, requer sabedoria para entender quando precisamos recepcinar o novo e nos despedir do que passou.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Sendo você Mesmo!


Foi muito difícil aceitas as escolhas alheias. Todo mundo já passou por isso uma vez na vida.
Já depositei a minha chance nas mãos de outras pessoas. Já esperei ser escolhida para a minha estréia. Infelizmente, algumas vezes na vida, você não é escolhido para a primeira posição. Você é colocado como plano B, plano C, ou até um plano Z. O alfabeto é extenso. Mas não se preocupe. Não leve para o lado pessoal se você não faz parte das escolhas. Você pode continuar treinando, se aperfeiçoando e aprimorando as suas habilidades.
Inúmeras vezes isso já me aconteceu. Já deixei de ser escolhida a namorada perfeita. Já deixei de ser escolhida para esposa perfeita. Já deixei de ser "disputada à tapa" para fazer parte de grupos de estudos na escola. Claro que isso te deixa triste por váários motivos, que vão de uma TPM muito mal resolvida à conclusão precipitada de que as pessoas não gostam tanto de você, quanto imaginava. Mas ja haviam me dito que tenho uma veia "Maria-do-Bairro". Portanto, não levem em consideração as minhas palavras nos períodos em que os hormônios respondem mais por mim mesma do que eu.
Mas voltando... dá para se aprimorar em algumas artes para surpreender a platéia. Como naquele filme em que o coadjuvante rouba a cena, e o protagonista é esquecido por alguns minutos. Então, se você não é o funcionário preferido, se não é a namoradinha dos sonhos, se não é a esposa - dá pra ir tentando ser algumas outras coisas. Seja imperfeita(o). Apenas seja você mesmo. Se encontre. É preciso... Todos os dias, eu me enveredo pela grande busca de retornar a mim mesma. Tenho me sentido bem melhor, pois estou podendo ser uma pessoa mais serena e "normal" - mesmo que a platéia acredite que eu sou um pouco "anormal" para os seus padrões. Claro que sou cheia de defeitos. É assim mesmo.
No final, você sempre acaba encontrando alguém que te diz que te ama com todos os seus defeitinhos. Que consegue amar as qualidades e os defeitos do mesmo jeito. E, nessa grande maratona, o seu dia começa a mudar e você nem vai mais ligar para a linha de chegada!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Coladinhos


Aos poucos, eu vou aprendendo a te ter.

Aos poucos, vou aprendendo a RE-ter.
Suas cores, seus lábios, seu olhar.
De repente, conseguimos nos sintonizar.
De repente, encontro o seu lugar
E é lá que eu pretendo ficar.
Assim, juntinho. Coladinho com você.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Mudanças


Eu acredito em mudanças. Não gosto de ficar parada olhando a vida mudar e eu continuar a passos pequenos. Eu gosto do que é grande, belo e mutável. Eu gosto da sensação do dever cumprido e das realidades modificáveis. Gosto de pequenos gestos que engrandecem o dia. Gosto das mãos que se encontram. Gosto de beijos e abraços sinceros. Gosto de carinho e amor verdadeiros. Ah, e gosto de AMIGOS - os POUCOS E BONS - aqueles que me conhecem e me amam desse meu jeito. Não faço amigos por conveniência ou para somar números. Afinal, não são os números que vão me acolher na tempestade, são os leais - em quem posso confiar. Não gosto de pessoas que falam meias-verdades só para ferir - esse é o recurso dos pequenos, daqueles que não têm argumentos. Gosto de pessoas GRANDES, de alma e coração enormes. Aqueles com HIPERTROFIA DE ALMA pois fazem o dia mais bonito. Gosto quando sou espontânea e o sorriso sai fácil, e também quando me deixam à vontade para continuar assim. Não me coloque presa às imagens e aos rótulos que me deram um dia. Eu sei que sou MUITO MAIS DO QUE ISSO!

domingo, 3 de janeiro de 2010

Ins- piração!


Todas as palavras de amor. Todos os desejos de amor. Acordar e ver. Amar o perfeito, o mais-que-perfeito. Não esquecer: ser imperfeito com todo o Amor tem sua porção de perfeição.
Saber viver. Ver o sal cair dos olhos e, ainda assim, abrir o sorriso. Lutar. Por dias melhores, por condições melhores. Crescer. E isso não é sacrifício, é esforço. Aprender. Com a brisa, com as tempestades. Saber transformá-las em sol.
Abdicar das cores mortas. Vestir um colorido na alma. Abrir o coração para entrar a coragem. Cometer loucuras. Tentar seguir os diversos caminhos. Mudar.
Saber seus limites. Se respeitar no fundo da alma. E quando for parar de tentar, de querer, de insistir, de alcançar o que quer que seja ou quem quer que seja - Saber que lutou por isso.
Milagres nascem da nossa fé e perseverança. Mas nem tudo pode ser um milagre. Parar e Sentir. Desligar o piloto automático. Abrir o peito sem anestesia. Intuição. Deixar de ser tão racional. Abraçar com o espírito na palma da mão. Beijar com sentimento. Corpo. Alma. Coração. Desejos... Palavras com língua e alma, na ponta do lábio.
Não esquecer de ter fé. Fé em si. Fé nas pessoas. E continuar, sempre!!! Porque a vida é uma estrada. Um pôr-do-sol. Um texto sem borracha

sábado, 2 de janeiro de 2010

Dois Mil é Dez!


Ele nasceu. 2010 acabou de chegar. E a primeira meta é não fazer metas. Não planejar o futuro. Viver o presente. Tentar domar a mania de raciocinar. Aceitar as mudanças. Me deliciar com as surpresas!
Pedi a Deus que me conceda momentos como estes: de paz. Família reunida e em harmonia. Filme com o irmão e o namorado. Brincandeiras com sobrinha. Suco com pastel na esquina do centro. A corversa na rede com os amigos. Reaprender velhas brincadeiras!
O ano novo veio me mostrar como eu amo a minha família. O final de 2009 também. Mudanças. Surpresas. Felicidade que não coube no meu peito. Transbordou dos olhos. Paz. Fechar os olhos e agradecer por tudo o que foi vivido e o que não tive que viver no 2009. E, agora, abrir os poros para todas as surpresas de um 2010 que acabou de chegar!!!
Um beijo no coração de todos os que acompanham os meus passos tortos ou não.

Agradeço a todos os que cruzaram o meu caminho e contribuíram com o meu caminhar.
Um super beijo aos amigos novos e velhos, perto ou distantes, que eu amo demais e - talvez - não soubesse viver sem eles iluminando a minha vida- ALWAYS!

Feliz Ano Novo


Beijos da Cah




sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Esperança


O importante não é chegar primeiro. Não é chegar antes dos outros. Não é atingir sozinho a meta desejada. "Ninguém tem o direito de ser feliz sozinho". A humanidade caminha com vontade de chegar. O importante é os homens caminharem juntos, andarem unidos, de mãos dadas, confraternizados na busca da paz.Os homens não se entendem por quê? Porque eles não estendem as mãos e não se abrem para a ternura do diálogo.Impõem - quando deveriam aceitar. Exigem - quando deveriam oferecer.Condenam - quando quando deveriam perdoar. São muitos os anseios. Diferentes as capacidades.Nem todos os homens percebem que a meta é a mesma e uma só é a esperança. A esperança é luz interior, a iluminar no equilíbrio do silêncio, a caminhada dos homens.A esperança permite olhar e ver os que também caminham pelo mesmo ideal. A esperança ensina que a humanidade atingirá sua meta.

Inicie este 2010 com muita esperança no coração e no pensamento energia positiva! Primeiro dia iluminado deste novo ano! Muitas vibrações positivas e novos planos recheados de felicidade nos próximos 364 dias de 2010!

Beijos coloridos e açucarados!!!!
Pé direito e muita alegria!

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